Público recusa ‘inteligência’ de Tempos Modernos, diz pesquisa

Posted by Blog Tá na Mídia | quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010 | Category: , |

A novela das sete da Globo apostará em casais como Thiago Rodrigues e Fernanda Vasconcellos para aumentar a audiência (Foto: Divulgação/TV Globo)

A novela das sete da Globo apostará em casais como Thiago Rodrigues e Fernanda Vasconcellos para aumentar a audiência (Foto: Divulgação/TV Globo)

Na tentativa de alavancar sua atual novela das sete no Ibope, a Globo vai cortar tramas paralelas e simplificar as histórias de Tempos Modernos, que registra a menor audiência do horário pelo menos desde 2000.

O autor Bosco Brasil irá focar as tramas românticas centrais, como as de Leal (Antônio Fagundes) e Hélia (Eliane Giardini) e de Zeca (Thiago Rodrigues) e Nelinha (Fernanda Vasconcellos), e no drama familiar de Ditta (Alessandra Maestrini), cantora de ópera que trocou os filhos pela carreira internacional e que agora tenta conquistá-los. Enfim, Tempos Modernosirá investir mais no velho, bom e manjado folhetim.

Alessandra Maestrini e Tuna Dwek; novela investirá no drama familiar da personagem de Alessandra (Foto: Divulgação)

Alessandra Maestrini e Tuna Dwek; novela investirá no drama familiar da personagem de Alessandra (Foto: Divulgação)

As mudanças têm amparo em pesquisas realizadas com grupos de telespectadores em São Paulo. Essas sondagens revelaram que o público das 19h não aceitou algumas tramas paralelas, não entendeu alguns temas e não captou a ironia e as citações presentes no texto de Bosco Brasil, dramaturgo que ganhou destaque na TV na Record, com Bicho do Mato, e estreia agora no time de autores-solo da Globo.

Na opinião das telespectadoras ouvidas pela emissora, ao contrário do que a novela propõe, não há problema algum em se construir um megaedifício em um local onde funciona um galeria repleta de lojas de discos – numa referência à Galeria do Rock, na rua 24 de Maio, em São Paulo. Ou seja, para o público, não faz sentido as batalhas travadas por vários personagens, porque suas causas não encontram respaldo.

A crítica à “sociedade da segurança”, ilustrada por um edifício “inteligente” que controla a vida de seus moradores, também não foi bem compreendida. E o fato de Leal conversar com um robô foi visto como uma excentricidade – Frank, o robô, não foi percebido como um alterego do personagem de Fagundes.

Com Informações do R7-Daniel Castro

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