Jornal carioca chegou a comparar problemas no trânsito provocados por evento religioso com o caos vivido pelo Rio de Janeiro no início deste mês
Telespectadores reclamaram de discriminação com a cobertura que o jornal O Globo fez do Dia D, megaevento cristão que reuniu mais de 8 milhões de pessoas em todo o Brasil nesta quarta-feira (21). Durante o programaFala Que Eu Te Escuto, transmitido na madrugada desta sexta-feira (23) pela Rede Record, espectadores telefonaram para protestar contra a forma como o jornal carioca cobriu o encontro.
Abaixo, trecho do programa em que o bispo Clodomir Santos critica a reportagem do jornal carioca.
Com o título “Caos universal e autorizado”, o jornal concentrou suas notícias no congestionamento causado pelo evento na cidade do Rio de Janeiro, sem ouvir os participantes. De acordo com os telespectadores que participaram da atração via telefone, esta é mais uma prova de que a família Marinho, dona das Organizações Globo, é preconceituosa e move uma campanha difamatória não somente contra a Igreja Universal do Reino de Deus, mas contra todos os evangélicos, católicos, espíritas e seguidores de demais denominações religiosas que estiveram presentes ao encontro.
A telespectadora Ana Carolina, do Rio de Janeiro, protestou contra a cobertura:
– A Globo não tem argumento algum para falar. O trânsito estava ruim? Estava, mas se for assim vamos terminar com o Carnaval, promovido pela Globo.
Para o bispo Clodomir Santos, apresentador do programa, houve preconceito:
– Não estou defendendo a Universal. Estou defendendo essas 3 milhões de pessoas que estiveram na enseada de Botafogo.
Durante o programa, foram apresentados documentos que comprovam que a organização do evento recebeu permissão do poder público do Rio de Janeiro para que a concentração ocorresse na enseada de Botafogo e que, em nenhum momento subestimou o número de participantes do encontro. O jornal cita que a previsão passada seria de 100 mil pessoas. O bispo Clodomir foi enfático:
- É mentira. Nós já tínhamos feito eventos semelhantes no aterro do Flamengo, com mais de 1, 5 milhão de pessoas.
Do Rio de Janeiro, o bispo Darlan Ávila mostrou ao vivo as autorizações que os organizadores receberam das autoridades para o evento. Ele lembrou que os programas de TV e rádio do grupo realizaram intensa divulgação do Dia D na cidade.
Telespectador do programa, o radialista Ubiratan disse que a reportagem não mostrou como o Dia D foi um evento positivo, sem vandalismos ou qualquer tipo de desordem:
- Eles [Rede Globo] têm medo da força do povo evangélico.
Por e-mail, o telespectador Jean Carlos disse que a matéria do jornal era "uma pouca vergonha" e completou afirmando que "a Globo não tem respeito nem com a gente, os católicos".
O apresentador criticou ainda a comparação feita pelo jornal entre o congestionamento desta quarta-feira e o caos no trânsito durante as chuvas que mataram mais de 250 pessoas no Estado do Rio de Janeiro no início deste mês.
Fonte:R7
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