Alinne Moraes revelou que teve bastante dificuldade para interpretar a tetraplégica Luciana, em Viver a Vida, da Globo. Em entrevista para a colunista Mônica Bérgamo, a atriz falou sobre a criação do personagem e os desafios que encontrou. Ela não esperava que a experiência fosse ser tão intensa e desgastante.
- Cheguei a ficar deprimida, com partes do corpo roxas. Sou hiperativa e gravar com aqueles aparelhos todos no meu corpo [oxigênio, controlador de batimentos cardíacos] me deixava tensa. Fiquei nervosa e exausta com um monte de gente me tocando o tempo todo, com o elenco ao redor me dando força, com a dependência para fazer qualquer coisa.
Para criar a modelo tetraplégica, Alinne fez laboratório com médicos, fisioterapeutas e, principalmente, conviveu com a jornalista que inspirou o seu personagem. O contato foi fundamental para a atriz compreender os maneirismos de um cadeirante.
- Só quando a conheci tive consciência de que cada pessoa com deficiência tem restrições físicas e maneiras de agir diferentes. Ela me ensinou tudo: como pentear os cabelos, como tomar banho, como tocar a cadeira de rodas.
A personagem de Viver a Vida mudou a forma como a atriz encara situação dos deficientes físicos no Brasil. Além das dificuldades físicas, Alinne explica que a aceitação é uma das maiores barreiras encontradas por eles. Para ela, apesar da trama ter mostrado a situação de uma jovem mais abastada foi possível conscientizar os brasileiros.
- Ela mostrou que é possível sair de casa, mostrou que existem equipamentos que podem melhorar a qualidade de vida das pessoas. Pouca gente sabia que cadeirante poderia andar de bicicleta etc.
Ainda segundo a publicação, a atriz revelou que tem um ótimo relacionamento com Taís Araújo e que a intérprete de Helena foi a primeira a perceber o quanto Luciana iria repercutir.
Fonte:Estrelando
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