Organizadores do Dharma Day se despedem de Lost

Foto por Divulgação

Lost foi ao ar em 2004 e virou fenômeno da televisão

Lost foi ao ar em 2004 e virou um fenômeno televisivo. Com narrativa ímpar, personagens cativantes e muito mistério, a série conquistou fãs em vários países. No Brasil, o Dharma Day é um dos maiores eventos dedicados à série.

Em entrevista ao R7, os organizadores do encontro revelaram como estão se sentindo próximo ao final do seriado, que termina nesta sexta-feira (23) nos Estados Unidos. No Brasil, a série será exibida pelo canal pago AXN na terça (25).

Leandro Leite, de 30 anos e responsável pelo blog Teorias Lost, afirma que, perto do fim, “dá uma sensação de que em alguns dias algo vai faltar”. Para Leco, como é conhecido pelos fãs da produção, também acredita que é difícil outra série substituir Lost.

- Em relação a despertar uma certa curiosidade, acho que Fringe possa ser uma substituta para muitos fãs. Vai demorar para que algo como Lost aconteça novamente. O seriado movimentou demais a TV e a internet, e não vejo nenhuma série que possa fazer algo com a mesma magnitude hoje em dia.

O blogueiro ainda afirma que se apegou demais aos personagens e que chega a identificar com eles - o seu preferido é Sawyer, interpretado por Josh Holloway.

- Me acostumei com os personagens e os conheço como conheço pessoas da minha família. Acho que conheço mais os personagens de Lost do que muitas outras pessoas com as quais convivo. Afinal, são seis anos com eles.

Para Leco, um dos maiores motivos do sucesso da produção, “é a curiosidade que a série incita”. Já sobre os mistérios, o organizador do Dharma Day acha que um dos maiores é “entender porque as pessoas eram levadas para a Ilha e se havia algum padrão ou razão para escolha delas”.

Já para o cineasta Fábio Hofnik, de 29 anos e também organizador do encontro, “no fim das coisas que a gente gosta e acompanha, dá aquele aperto no coração”.

O fã, que fez muitas amizades por causa do encontro, ainda acredita que “Lost ensinou ao público que o ser humano erra e, basicamente, ele vive para escolher caminhos e aprender com os erros”.

Sobre o estilo da série, o cineasta acha que a produção “aprendeu com outras séries do passado como Além da Imaginação, Twin Peaks e Arquivo X”. Entretanto, Hofnik também acha que, atualmente, não tem outro seriado que possa substituir Lost.

                                                Fãs durante encontro do Dharma Day                Foto: Divulgação

- Das séries que estão no ar, não vejo nenhuma que substitua. Adoro Fringe, acho de uma excelência ímpar, mas é outra pegada. Espero que os roteiristas de hoje aprendam com Lost e usem e abusem da mistura TV e web para criar séries ao mesmo nível.

Juliana Teixeira, de 28 anos e também organizadora do Dharma Day, “acha bem difícil que surja outra série tão completa”. A fã conta que chegou a ler livros sobre física quântica para entender melhor o seriado. Juliana ainda conta porque gosta tanto de Lost.

- Por causa dos mistérios, pela trama bem amarrada, pelo universo expandido da série [sites, jogos, livros], mas principalmente pelos personagens, suas histórias e as relações entre eles.

Assim como os organizadores do Dharma Day, você também é fanático por Lost? 

Fonte:R7